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UDEMO | 16/08/19 | Atualizado em 20/08/19 10:27 A "FAKE NEWS" DA SEDUC - 03 Colega, “Quanto à chamada de Diretores de Escola, informamos que foram autorizados 1.878 cargos, sendo que, em 2017, foram providos 1.838 cargos e, em 2018, 397 cargos, totalizando 2.235 ingressos, acima do número de vagas autorizadas no edital.” Apenas para que os colegas se situem: a Udemo vem reivindicando, desde o início do ano, uma nova chamada para ingresso de Diretores de Escola, o que deveria ocorrer após uma remoção. Se foram autorizados 1.878 cargos e a SEDUC deu provimento a 2.235, então teremos de dar ciência desse fato ao Ministério Público para a propositura de uma ação civil pública contra a SEDUC. A SEDUC não pode descumprir um edital de concurso público, provendo mais cargos do que os autorizados! Mas, colegas, não se preocupem. É mais uma ‘fake news’ da SEDUC ! Nesse parágrafo (“Quanto à chamada de Diretores de Escola...”), a SEDUC comete ao menos dois deslizes graves. O primeiro deles é confundir, deliberadamente, “cargos” com “vagas”, “escolha” com “provimento”, para inflar os números. Eles sabem, muito bem, que são coisas completamente diferentes. Por exemplo: dois professores escolhem; apenas um toma posse como Diretor; neste caso, teremos duas escolhas mas apenas um provimento. O segundo deslize é ter omitido alguns dados importantes: 397 posses foram tornadas sem efeito; 72 escolhas ainda não se converteram em posse, muitas delas aguardando decisão judicial. Portanto, não é verdade que “foram providos 2.235 cargos” (“totalizando 2.235 ingressos”). A verdade é que ainda há cargos vagos de Diretor aguardando chamada e ingresso. A confusão aqui é proposital: propaganda enganosa ! Um bom entendedor, um médio e até um fraco leitor percebem a mensagem subjacente neste parágrafo: não haverá nova chamada para Diretor de Escola. Ora, o edital previu o preenchimento de 1.878 cargos; foram providos 2.235 ! São 357 cargos além do previsto! O que mais vocês querem ? Ressaltamos: isso não é verdade ! Veja, colega, que há uma única verdade nesse parágrafo. As escolhas e os ingressos aconteceram nos anos de 2017 e 2018. Ou seja, nos governos anteriores. Foi em tempo! Daqui para frente, com certeza, só com ação judicial!
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