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UDEMO | 28/05/20 | Atualizado em 28/05/20 15:50


GESTÃO REAL X GESTÃO APARENTE
Duas visões e atitudes diferentes na educação durante a pandemia

 

No Tocantins: Todos os professores estão dispensados de suas atividades nas unidades de ensino e devem permanecer em casa durante todo o período de vigência do decreto governamental. Um documento orientador será emitido às Diretorias Regionais de Educação (DREs) e às unidades escolares, em momento oportuno, com a regulamentação do formato de reposição. A prioridade imediata é garantir a saúde e o bem-estar da comunidade escolar e, consequentemente, da população em geral.

Em São Paulo: antecipação de férias, recessos e licença-prêmio; ensino remoto (sem infraestrutura) para toda a rede, avaliação obrigatória dos alunos, Centro de Mídias (em fase de testes) para orientação dos professores e alunos, lives diárias; neste período, “o professor terá de se reinventar”,  instituição do Diário de Classe Digital, Avaliação (e digitação) da Aprendizagem em Processo, aprovação da Carteirinha do Aluno, exigência de entrega de trabalhos pelos alunos, constatação de frequência dos alunos e dos professores, reunião do Conselho de Classe/Ano/Série, continuidade dos planos de aulas das matérias eletivas, planejamento e replanejamento, semana de estudos intensivos, fechamento de notas, levantamento dos alunos que estão acessando as mídias com  as atividades da escola, contato com os pais (através de “Busca Ativa”) para saber das dificuldades, cobranças sobre o PDDE Paulista, exigência de que os gestores fiquem à disposição da Secretaria – 24 horas por dia, 7 dias da semana- online, trabalho dos gestores com a APM, entrega e recebimento de material nas escolas, merenda escolar etc.

Se você, que está lendo este artigo, não é da área da educação, é provável que tenha tido a seguinte impressão:  – em São Paulo, trabalha-se, efetivamente. No Tocantins, o pessoal “não quer nada com nada”. (Viu como a propaganda funciona?). Porém, mesmo não sendo da área, se você ler com mais atenção, vai perceber que em São Paulo, a Secretaria da Educação está praticando a falsa gestão, a gestão aparente: muito “trabalho”, energia, tempo e dinheiro investidos num programa que terá pouco ou quase nenhum resultado efetivo. O resultado final não será muito diferente do Tocantins (“que não está fazendo nada disso”). Além de gastar muito dinheiro, São Paulo está submetendo alunos, pais, funcionários, professores, gestores, supervisores e dirigentes a um estresse e ansiedade desnecessários. Tocantins está exercendo a gestão real: guardando tempo, energia, dinheiro, e poupando a saúde física, mental e emocional de todos para quando a situação se normalizar.

“A prioridade imediata é garantir a saúde e o bem-estar da comunidade escolar e, consequentemente, da população em geral”. É isso!

 


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