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Editorial do Jornal Agora SP, de 26/06/2010

Professores valorizados
Os educadores e a população de São Paulo acabam de receber uma boa notícia da Câmara Municipal.

Vereadores de todos os partidos se uniram para aprovar um reajuste de quase 34% no salário dos professores da capital.

O projeto votado divide os aumentos pelos próximos três anos, em três parcelas, de pouco mais de 10% cada. A proposta original do prefeito previa um aumento um pouco menor, mas já bastante significativo.

Outros profissionais da educação, como agentes escolares e auxiliares técnicos, também receberão os reajustes.

É claro que o aumento terá algum peso nas contas do município, mas, ao que tudo indica, os valores cabem nos orçamentos projetados até 2013.

Ao propor e aprovar esse projeto, a prefeitura e a Câmara mostraram sensibilidade diante de um tema importante para a cidade.

Cada vez mais a educação é vista pelos brasileiros como uma prioridade. Sem uma melhora importante no ensino oferecido às nossas crianças, muitas delas não terão oportunidades melhores na vida adulta.

O próprio crescimento econômico da cidade --e do país-- ficará comprometido se o poder público não for capaz de formar, com qualidade, um número maior de jovens.

A construção civil, que tem crescido bastante, já sofre com a falta de engenheiros.

E não dá para melhorar a educação sem valorizar os professores. Aos poucos, reajustes graduais como esse, agora aprovado, podem ajudar São Paulo a caminhar rumo a uma educação melhor.

Comentário da UDEMO:

E o Estado, cuja arrecadação teve um crescimento maior que a do município, continua alegando que não tem recursos para aumentar os salários da educação. Dinheiro, tem! Será que está guardando para aplicar em outra coisa?

Pior: São capazes de afirmar que os reajustes e benefícios concedidos pelo Estado igualam-se aos da prefeitura.

Essa é a diferença entre um governo que prioriza a educação (a prefeitura) e um governo que diz que prioriza a educação (o Estado).