Nova Secretária na Educação

Matéria publicada no jornal Folha de São Paulo, de 23/07/07
Maria Helena assumirá pasta da Educação

Maria Helena Guimarães de Castro será a nova titular da Secretaria Estadual da Educação de São Paulo, segundo apurou a Folha com fontes do Palácio dos Bandeirantes.

Secretária-executiva do Ministério da Educação no governo FHC, ela também foi titular da pasta da Assistência Social no governo Geraldo Alckmin e da Ciência e Tecnologia na gestão de Cláudio Lembo (DEM) em 2006. Ela deixou neste mês a Secretaria da Educação do Distrito Federal.
Paulo Renato Souza, ministro da Educação de FHC, foi cogitado para o cargo, mas, sondado pelo governador José Serra, teria declinado.

Indicada por Lembo, a atual secretária, Maria Lúcia Carvalho, deixará o cargo hoje. Embora o governador já tenha manifestado insatisfação com o trabalho dela, tucanos com trânsito no palácio atribuem sua saída a uma decisão pessoal por conta de problemas de saúde.

Segundo assessores diretos de Serra, no período em que esteve à frente da pasta, Maria Lúcia manteve um bom relacionamento com o governador e foi uma entusiasta do projeto que prevê a utilização de dois professores nas salas de aula, bandeira do tucano na campanha eleitoral.
As divergências entre ela e a FDE (Fundação para Desenvolvimento da Educação) também não teriam pesado na decisão.

Nota da UDEMO: com a saída da atual Secretária, muda também todo o gabinete.

Vai começar tudo de novo!

Decálogo
a ser seguido pelos gestores para a solução dos problemas de infra-estrutura das Escolas Públicas Estaduais


1
Se não houver merendeira na escola,
não será fornecida a merenda;

2
Se não houver pessoa responsável pela Biblioteca, ela permanecerá fechada;

3
Se não houver escriturários e secretário,
de acordo com o módulo, não haverá entrega de documentos na DE;

4
Se não houver verba para compra
de material e manutenção da sala de informática, o local não será utilizado;

5
Se não houver recursos para reparos e vazamentos no prédio escolar,
não haverá consertos;

6

Se não houver recursos para pintura do prédio, o prédio não será pintado;

7

Se não houver verba para a contratação de contador para a escola, não haverá prestação de contas à FDE;

8
Se não houver verba suficiente para a contratação de funcionários pela CLT,
o dinheiro será devolvido;

9
Se a mão-de-obra provisória
não for qualificada, será recusada;

10
Se as festas não tiverem o objetivo de integrar a escola à comunidade, não serão realizadas

A nossa escola é, por previsão constitucional, pública e gratuita. Portanto, ela tem de ser custeada pelos cofres públicos.

Todas as omissões do Estado, com relação aos itens acima, deverão ser objetos de ofícios da direção às Diretorias Regionais de Ensino, a fim de isentarem o diretor de eventuais responsabilidades administrativas.
Toda e qualquer ameaça de punição aos diretores associados da Udemo, por tomarem aquelas atitudes, será objeto de defesa jurídica por parte do Sindicato, seguida de denúncia ao Ministério Público e propositura de Ações Civis Públicas contra o Estado, pelo não cumprimento das suas obrigações para com as unidades escolares e pelos prejuízos causados à comunidade escolar.